Paróquia Cristo Rei

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Paróquia Cristo Rei

A história da Paróquia de Cristo Rei de Campinas teve início em 1966, quando o Pe. Antidário Aniceto Lima, então vigário da Igreja Nossa Senhora do Rosário, criou uma diretoria para dar início aos trabalhos de registro da escritura do terreno doado pela Prefeitura de Campinas, para as obras da futura construção de uma Capela e de um Salão Paroquial, à Rua Elisiário Pires de Camargo no 240, Jardim Chapadão. Na ocasião, o Dia de Pentecostes, 29 de maio de 1966, foi escolhido como data de fundação da Igreja Cristo Rei.

Em 9 de junho de 1966, na Festa de Corpus Christi, o Pe. Aniceto procedeu à bênção do Cruzeiro e rezou a Primeira Missa no terreno da futura capela, estando presentes cerca de duzentas pessoas. Já em 11 de setembro do mesmo ano, Pe. Aniceto celebrou a primeira missa na Capela de Cristo Rei.

Em 30 de outubro, data de inauguração oficial da Capela, a imagem de Cristo Rei, gentilmente doada pelo Cônego Geraldo Azevedo, então vigário da Igreja Nossa Senhora do Carmo, foi conduzida em procissão pelo povo e pelo Pe. Gastão Roque Ferragut, até à porta da Capela, na qual era esperada pelos moradores do bairro. A Sra. Leonor Coppola, que lançou a ideia da construção da Igreja, desatou a fita simbólica. Colocada a imagem sobre o altar, Pe. Gastão, pároco da Igreja de Santa Margarida, celebrou a santa missa na qual 22 crianças receberam a Primeira Eucaristia.

No mesmo terreno em que foi construída a Capela, a qual se tornaria mais tarde a Casa Paroquial, havia também um salão paroquial e um campo de bocha. Grande parte do terreno ficou livre para a construção do Templo.

No início de agosto de 1967, D. Antonio Maria Alves de Siqueira, então Arcebispo Metropolitano de Campinas, deu posse à diretoria da Igreja Cristo Rei. No fim de agosto, foi lançada a pedra fundamental da futura igreja, sendo depositado um pergaminho com os nomes: do Presidente da República, Arthur da Costa e Silva; do Governador do Estado de São Paulo, Roberto Costa de Abreu Sodré; do Prefeito de Campinas, Orestes Quércia e de D. Antônio Maria Alves de Siqueira, Arcebispo Metropolitano.

Durante os anos de 1970 a 1972 a capela ficou a cargo dos padres: Gastão Roque Ferragut, João Bosco e Veríssimo Sibinelli.

Em 1973, ano de criação da Paróquia Cristo Rei, a Capela ficou aos cuidados espirituais dos padres Claretianos.

Em maio de 1973, a planta do Templo foi encaminhada à Cúria para aprovação e em seguida, Côn. Antonio Roccato e Mons. Benedito Pessoto tomaram todas as providências para a instalação da Nova Paróquia.

Em 23 de setembro de 1973, realizou-se no salão paroquial da Capela, a solene instalação da Paróquia de Cristo Rei, bem como a tomada de posse do primeiro pároco, Pe. Lívio Gabrielli, que foi recepcionado com as autoridades civis e militares, na residência do Sr. Gil Celidônio Gomes dos Reis.

A partir de 1975, Padre Lívio Gabrielli, deu início à construção contando com a assessoria do Arquiteto, Dr. Waldemar Strazzacappa, desenhista, Sebastião Silva (Charles) e o engenheiro Dr. Vilmar Trombetta. Em 1977, levantaram-se as colunas e arcabouços de concreto, e em 1978, a cobertura do Templo.

Na Festa de Cristo Rei, 1º de novembro de 1978, Padre Lívio celebrou a primeira missa no Novo Templo, já com as portas, vitrais e telhado, procedendo-se, em seguida, a adaptação da Capela Provisória em Casa Paroquial.

Pe. Lívio Gabrielli foi pároco até 22 de maio de 1987, data de sua morte.

No período de 23 de maio a 13 de junho de 1987, Pe. Benedito Pessoto ficou encarregado da administração paroquial.

Em 13 de junho de 1987, Pe. Luiz Antônio Guedes foi nomeado administrador paroquial, ficando no cargo até 3 de março de 1988.

Pe. Wilson Denadai tomou posse em 6 de março de 1988 e permaneceu até 4 de março de 1990, quando o Pe. João Aparecido Passadore passou a exercer as funções de pároco, até 10 de janeiro de 1993.

Em 16 de fevereiro de 1993, Pe. Wilson Denadai retorna como pároco, permanecendo no cargo até 30 de outubro de 2002.

No ano de 2002, Padre Wilson Denadai foi nomeado pelo Arcebispo Metropolitano de Campinas, Reitor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Como seu tempo estava sendo ocupado quase integralmente, as Pastorais dividiram entre si várias responsabilidades a fim de assumir a animação da Comunidade. Padre Wilson, fazia as celebrações nos fins de semana enquanto a orientação das equipes de pastoral e demais atendimentos eram feitos, temporariamente, pelo Padres da Igreja do Rosário: Padres Eugênio Pessato, José Maria e Maurício.

Em outubro de 2002, Dom Gilberto Pereira Lopes nomeou o Côn. Luiz Carlos da Fonseca Magalhães Pároco da Paróquia Cristo Rei. No dia 1º de novembro de 2002, na Matriz, por ocasião da Missa das 19h, foi lida a Provisão de nomeação, e o Côn. Magalhães fez sua profissão de fé e tomou posse na presença de Dom Gilberto Pereira Lopes, Padre Wilson Denadai e Padre Eugênio Pessato.

Em Agosto de 2004, Pe Magalhães promoveu a restauração do Templo, o qual apresentava problemas de deterioração das instalações em função do tempo. Nessa ocasião, o Pároco reuniu o engenheiro Tiago Melilio e arquiteta Maria Silvia para preparar um projeto para a capela do Santíssimo Sacramento. O templo necessitava de um local mais recolhido para que o povo pudesse rezar silenciosamente.

Em maio de 2018 Padre Magalhães apresenta sua Carta de Renúncia, em razão da idade. Essa carta foi aceita pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Airton José dos Santos.

Em 22 de julho de 2018, completando 55 anos de sacerdócio, Padre Magalhães celebrou sua Missa de Despedida.

Em 19 de junho de 2018 Padre João Passadore foi eleito Administrador Paroquial da Paróquia Cristo Rei em Campinas.

Em 28 de agosto de 2019 se tornou Pároco da Paróquia Cristo Rei em Campinas. Em 1º de Janeiro de 2023, eleito Vigário Foraneo da Forania Nossa Senhora de Fátima em Campinas.

Capela do Santíssimo

Por ocasião da restauração do Templo dedicado a Cristo Rei, a partir de 15 de agosto de 2004, Côn. Luiz Carlos F. Magalhães, pároco na ocasião, aproveitou a oportunidade para construir a capela do Santíssimo Sacramento.

O projeto com todos os simbolismos que o pároco desejava fosse expresso no local, contou com a colaboração de vários assessores, como o Engenheiro, Tiago Melilo Magalhães, assessoria artística e visualização, Catarina de França, arquiteta Maria Sílvia, artesanato em madeira, Arte dom Bosco, Vitrais Geuer, pinturas externas e internas, Sérgio e Augusto.

A Capela foi idealizada pelo Côn. Luiz Carlos F. Magalhães, tendo como inspiração o Livro do Êxodo, capítulo 25, e contou com a colaboração de vários assessores, como o Engenheiro, Tiago Melilo Magalhães, assessoria artística e visualização, Catarina de França, arquiteta Maria Sílvia, artesanato em madeira, Arte dom Bosco, Vitrais Geuer, pinturas externas e internas, Sérgio e Augusto.

A Capela do Santíssimo tem uma arquitetura hexagonal, em que as seis paredes simbolizam o selo de Salomão e as seis pontas da estrela de Davi, em cuja linhagem o Mestre nasceu. Também significam os seis braços do candelabro judaico, unidos pela haste principal, a Luz mais importante que é Jesus. E seis também foram os dias da criação para preparar o Dia do descanso, do repouso.

A Capela foi construída para ser uma espécie de tenda da “revelação”: o lugar afastado dos barulhos cotidianos para que os fiéis possam entrar em comunhão, em fraternidade e em silêncio com o Mestre Jesus. Por isso, é fechada com cortinas de fino voal. Os vitrais coloridos e a passadeira de cizal não são para decorar, mas para velar. O ornamento desta capela é Cristo em comunhão com fiel. Do contrário não faz sentido.

Tudo foi feito de madeira como se fosse da marcenaria de José: o assoalho, a mesa, os genuflexórios, as cadeiras. As almofadas aí colocadas para propiciar o conforto recordam o trabalho de Maria nos teares. No silêncio deste santuário, foi colocado parte de uma árvore frondosa doada pela Mãe Terra para ser suporte e mesa. Estaremos em frente à Árvore da Vida e ao Tronco principal do qual somos os ramos. Para sentirmos parte dela, a Árvore, ou parte dele, o Mestre. E para entrarmos em comunhão com o Mestre.

E por que em vez do sacrário tradicional de prata e ouro, foi colocada uma casa? A primeira casa que conhecemos é o corpo, Templo sagrado do espírito. A segunda é o Lar em que vivemos à semelhança da Casa de Nazaré e expressando o que João escreveu em seu Livro: “O Verbo se fez carne e estendeu sua tenda entre nós”.

É claro que essa artesanal “casinha” de Jesus não foi revestida de ouro. Sabem por quê? Porque o ouro, a prata e o bronze, as pedras preciosas e todo o ornamento são as qualidades, valores e virtudes que cada um deve trazer diariamente para enriquecer esse ambiente sagrado. O ornamento desta capela é Cristo em comunhão com os fiéis. Do contrário não faz sentido: uma casa que ninguém visita fica triste e abandonada. Não se esqueça, portanto: as lâmpadas de azeite na porta são como um chamado de Marta quando Jesus veio ressuscitar Lázaro. Por isso, a inscrição: “O Mestre está aí e te chama”. Para a Festa da Vida em sua casa, para a Comunhão do Amor.

A primeira comunhão com esta Árvore da Vida é a da sabedoria, a da compreensão. A segunda comunhão que o Mestre nos revela na “Tenda” é a comunhão do coração, da identificação com ele e com o outro; a comunhão dos sentimentos, da misericórdia e da compaixão. A terceira comunhão que Ele quer é a comunhão física, a do Corpo. Quando o Pão e o Vinho são ingeridos de fato, o Mestre e toda a sua grandeza se incorpora a nós fisicamente.

Nessa capela, “Tenda do Senhor”, somente o sacrário chama a atenção. Tudo foi feita para que o olhar do visitante se concentre unicamente no Mestre. Na “casinha” de Jesus, iluminada por dentro com uma luz vermelha, estão a porta e janela; nelas foi colocado um vidro, permitindo às pessoas contemplar as ambulas que sugerem exposição do Santíssimo, silêncio, contemplação e comunicação.

A Capela do Santíssimo foi inaugurada e, 26 de maio de 2005, na Festa de Corpus Christi.

Salão paroquial 

O atual prédio do salão Paroquial era utilizado na década de 1970 como cancha de bocha pela “Turma da bocha”.

Já nos anos 80 começou a ser utilizado como salão Paroquial para as atividades Pastorais da Igreja.

Em julho de 2006, iniciou-se um projeto de reforma do salão, visando sua ampliação, modernização e implantação de nova estrutura, para suportar um andar superior, no qual seriam construídas seis salas para uso de estudo das Pastorais. Os novos pilares foram instalados na parte externa do prédio existentes, o que permitiu a utilização do salão antigo até início de 2008, mesmo durante as obras.

Na ocasião, foi promovida uma campanha, denominada “Campanha dos tijolinhos”, por meio da qual cada paroquiano pode participar adquirindo uma cota (“tijolinho”) para ajudar na efetivação do empreendimento.

Em 2009, a Feira de Pastorais já foi realizada no salão reformado. Nas novas salas de aula do andar superior, os encontros da catequese, antes na escola Marechal Malé, passaram a ter um espaço próprio definitivo: o nosso Centro de Espiritualidade.